Cê tem bruchove?
Esse mês foi muito mais do que eu podia aguentar. Com muito calor, fumaça, crochê, eleições municipais me tirando do sério, e um luto repentino. A vida seguiu e cá estou.
Morando em São Paulo, ou lendo as notícias da cidade, sabe que tá insalubre acompanhar as eleições municipais. Se você é novo aqui talvez não saiba, mas eu sou editore de arte no Aos Fatos e por isso tenho visto de perto as campanhas eleitorais, inclusive criando capas e imagens pra cobertura do AF.






Por isso tem sido um mês bem intenso de trabalho, mas também muito interessante pra poder estudar e explorar possíveis linguagens e estilos pra essa cobertura.
Além do Aos Fatos, também participei da última edição do Festival El Cabriton, no comecinho do mês :) é sempre divertido fazer essas feiras, conhecer artistas, ver amigos e clientes. Tenho esperanças de participar de mais alguma até o final do ano, então fiquem atentos aqui hehe
E como eu voltei a crochetar pra feira, me empolguei e fiz uma blusa bem quentinha com vários restos de lã que eu tinha guardado, que sozinhos não dariam pra fazer muita coisa. Infelizmente eu não tirei foto do processo todo, mas aqui tem algumas imagens :)



Honestamente, ela ficou perfeita! Foi a melhor peça que eu já fiz até agora e o que me deixa mais orgulhosa é que eu fiz tudo no olho! Não segui nenhuma receita ou projeto (porque eu meio que não tenho paciência pra isso rs).
Agora meu novo projeto longo, será uma camisa, e com certeza vai ser bem mais demorado que essa última. É minha primeira vez usando um fio muito muito fino e uma agulha muito muito pequena, então já sei que se eu terminar até dezembro eu saio no lucro pra poder usar durante o resto do calor :)
A estrutura da camisa na verdade é bem simples. São dois hexágonos que dobrados ao meio formam “L”, e esses “L” juntos vão montar tanto as mangas quando a parte do corpo. Assim:


Esse foi meu progresso até agora, e pretendo mostrar como anda esse projeto nas próximas edições também!
O final de setembro foi bem mais nublado pra mim. Eu perdi um amigo de infância, alguém que eu não via há muitos anos mas que eu tinha muito carinho. Encontrar meus colegas de classe, ter o apoio uns dos outros e processar essa dor junto foi muito importante.
O luto é estranho porque a gente precisa seguir vivendo. Então cá estou convivendo com a dor.
Amem seus amigos. Digam o quanto eles são importantes pra vocês!